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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"Oh, uau": irmã revela as últimas palavras de Steve Jobs



A irmã de Steve Jobs, Mona Simpson, revelou neste domingo as últimas palavras de Steve Jobs antes de morrer. A escritora, que só conheceu o cofundador da Apple aos 25 anos, teve publicado no New York Times o discurso que fez em homenagem ao irmão durante o memorial de serviço privado para a família, em 16 de outubro, na capela da Universidade de Stanford. "A morte não o abateu, ele a atingiu", afirma Mona.
De acordo com o texto, na véspera da morte Jobs teria apressado a irmã para que fosse até sua casa, em Palo Alto, na Califórnia, e até ligado para ela para começar a se despedir antes de sua chegada, mas ela o cortou dizendo que estava no táxi e a caminho. Ele disse que talvez ela não chegasse a tempo. "Quando cheguei, ele e Laurene (mulher de Jobs) estavam fazendo piada um com o outro", contou.
Pouco depois, antes de começar o que Mona descreveu como "uma caminhada árdua, uma subida à altitude", Jobs teria olhado para sua outra irmã, para os filhos, para a mulher e depois para o horizonte. E então, teria proclamado suas últimas palavras: "oh, uau. oh, uau. oh, uau". Assim mesmo, três vezes, segundo a escritora.
O discurso de Mona, em que ela conta algumas das coisas que aprendeu com Jobs e destaca o lado extremamente amoroso do gênio da tecnologia, pode ser lido na íntegra e em inglês no New York Times, neste atalho: http://nyti.ms/tiNk3y .

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pele artificial super flexível e transparente

Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, criaram uma das mais versáteis peles artificiais já fabricadas até hoje.
Com um projeto extremamente simples, o material poderá ser usado da área biomédica até a robótica.
O primeiro avanço está em uma flexibilidade incomparável, que permite que o material seja esticado repetidamente até o dobro do seu tamanho e retorne à dimensão original sem apresentar rugas e sem variações em seu funcionamento.
A segunda melhoria está em uma sensibilidade muito maior, capaz de detectar desde um leve toque até pesos na faixa das toneladas - os pesquisadores falam na pressão de um elefante equilibrando-se em uma única pata.
E estas duas características funcionam em conjunto, ou seja, a função de sensor funciona tanto se a pele estiver sendo esticada quanto se ela estiver sendo comprimida como uma esponja.
Finalmente, a nova pele artificial é transparente, permitindo aplicações em próteses artificiais, robótica e até em um novo tipo de tela sensível ao toque, que use materiais mais baratos e mais robustos.



Nanomolas
Darren Lipomi e seus colegas usaram nanotubos de carbono dispostos de forma a funcionarem como molas.
Os nanotubos em uma suspensão líquida são espalhados sobre uma fina camada de silicone. Durante sua pulverização, os nanotubos tendem a se aglomerar em formatos totalmente aleatórios.
Um primeiro puxão faz com que eles se alinhem no sentido do esticamento. Quando o silicone é solto, voltando à sua dimensão original, os nanotubos se contorcem, formando as "nanomolas".
O mesmo procedimento pode ser repetido em qualquer direção.
"Depois de termos feito essa espécie de pré-esticamento dos nanotubos, eles se comportam como molas e podem ser esticados sucessivas vezes, sem qualquer alteração de formato," garante a professora Zhenan Bao, coordenadora da pesquisa.

Funcionamento sensorial
As nanomolas de nanotubos dão à pele artificial a capacidade de esticamento e retorno à dimensão original sem rugas, além da condutividade elétrica.
Mas, para que possa ser chamada realmente de pele artificial, ela precisa se transformar em um sensor totalmente autocontido.
A capacidade sensorial é obtida usando duas camadas do silicone com nanotubos, orientadas para que as camadas pulverizadas de nanotubos fiquem face-a-face, separadas apenas por uma fina camada de um outro tipo de silicone, menos resistente, mas ainda mais flexível.
Essa camada interna armazena cargas elétricas de forma muito parecida com uma bateria. Quando o silicone recebe uma pressão, essa camada interna é comprimida, alterando a quantidade de carga elétrica que ela consegue armazenar.
Essa mudança é detectada pelos dois filmes de nanotubos de carbono, que funcionam como os terminais positivo e negativo de uma bateria. Basta então monitorar esses dois "terminais" para detectar a alteração de pressão.

Aplicações da pele artificial
A equipe da Dra. Bao já havia criado uma "super pele artificial", com sensibilidade superior à da pele humana.
Mas esta nova abordagem é mais simples, dispensando toda a eletrônica e a alimentação elétrica - e, além disso, tem uma capacidade sensorial muito superior.
Entre as possíveis aplicações de sua pele artificial, os pesquisadores listam telas e monitores, interfaces, células solares, bandagens, sensores biomédicos, biofeedback, dispositivos médicos implantáveis e robôs.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ladrilhos captam e armazenam energia produzida por caminhada

Que tal produzir energia limpa e renovável com o impacto dos passos de milhares de pessoas todos os dias nas maiores cidades do mundo? Pois a Pavegen Systems já pensou nisso e criou ladrilhos capazes de captar a energia produzida nas ruas com os passos dos pedestres.

A energia captada pelo ladrilho da Pavegen pode ser armazenada em uma bateria de lítio ou ser utilizada para alimentar os sinais de trânsito, os postes das ruas, autofalantes, outdoors - ou quaisquer equipamentos com baixo consumo de energia.

De acordo com o Gizmag, o ladrilho funciona da seguinte forma: toda vez que uma pessoa pisa sobre ele, uma luz central acende mostrando que cada pedestre é responsável pela produção de 2.1 watts de energia por hora que o sistema consegue gerar. Segundo o fundador da empresa, Laurence Kemball-Cook, apenas 5% da energia armazenada é usado na luz central da pavimentação ecológica.

Os ladrilhos são produzidos com material 100% reciclado e têm com grade de aço inoxidável. O material da Pavegen também é a prova de água e resistente às diversas mudanças climáticas.

O mecanismo foi instalado e testado no corredor de uma escola e obteve bons resultados de durabilidade e também de geração de energia. Para a função pedagógica, a energia do sistema, nesse caso, alimentava atividades recreacionais, acionadas quando as crianças apertavam um botão específico.

Segundo o Geeky Gadgets, a empresa já possui um grande cliente para seu mecanismo, as Olimpíadas de Londres, que serão realizadas em 2012.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Maior tela 3D do mundo tem 200 polegadas

Uma parceria entre o Instituto Nacional de Informação e Comunicação do Japão e a marca JVC Kenwood produziu uma tela com resolução full HD que exibe vídeo em 3D. Segundo eles, essa seria a maior tela que exibe vídeos em 3D do mundo.
Se o fato de ser a maior do mundo não bastasse, outros aspectos chamam a atenção. Não é necessário usar óculos especiais para que ver a imagem em 3D. Outro ponto bem bacana é que ela oferece 57 ângulos de visão. Para isso, o projetor, que pesa aproximadamente 500 kg, é composto por 57 projetores menores.



Com os múltiplos projetores surgem novas possibilidades. Se um objeto estiver em exibição e o espectador andar para o canto da sala, ele poderá ver um pouco do que está atrás daquele objeto. Assim como ocorre quando mudamos de lugar no “mundo real”.
O projeto agora é aumentar os ângulos de visão de 57 para 200 pontos, o que otimizaria essa relação de perspectivas de visão para os espectadores. O conceito todo pode ser um pouco complicado, mas no vídeo abaixo é possível ter uma ideia melhor do projeto.

Infobiologia codifica mensagem secreta usando bactérias

Cientistas descobriram uma nova forma de codificar mensagens secretas usando bactérias.
Além de ser útil para os espiões, a nova técnica poderá ser usada por empresas para codificar identificadores em sementes, grãos e outros produtos de origem animal ou vegetal.
Tudo começou com o interesse em desenvolver formas de codificar mensagens secretas sem usar equipamentos eletrônicos.
Em 2010, David Walt e George Whitesides criaram um sistema primário desse tipo, que eles batizaram de infofusíveis, e que permitia também a transmissão do código cifrado:
Naquela época eles usaram sais. Mas seu colega Manuel Palacios teve a ideia de usar bactérias.

Código binário de bactérias
Os fusíveis foram substituídos por colônias de Escherichia coli, cada uma das quais recebeu um gene para codificar uma proteína fluorescente diferente - elas só emitem as cores quando o gene é ativado.
Os pesquisadores então criaram um código binário baseado em cores, cada "bit" sendo formado por um par de bactérias de cores diferentes.



 
As 7 colônias lhes deram então um total de 49 combinações, o suficiente para representar 26 letras e 23 outros caracteres alfanuméricos.
As mensagens são escritas colocando as bactérias em linhas em uma estrutura de nitrocelulose e ágar, um meio de cultura para que as bactérias não morram.
Nesse momento, como os genes ainda não estão ativados, as bactérias são invisíveis.
Quando o destinatário recebe sua "mensagem bacteriana", tudo o que ele tem a fazer é pressionar o papel de nitrocelulose em uma placa de ágar contendo o composto químico que ativa a expressão das proteínas fluorescentes.
As bactérias começam a brilhar e a mensagem pode ser lida.

O velho truque do antibiótico
E os pesquisadores ainda acrescentaram uma camada extra de segurança para a mensagem secreta.
Em algumas bactérias, eles inseriram genes que as tornam resistentes a determinados antibióticos. Estas bactérias resistentes são as responsáveis por levar a mensagem.
Contudo, as bactérias resistentes são misturadas no papel de nitrocelulose com outras bactérias igualmente capazes de apresentar a fluorescência, mas suscetíveis ao antibiótico.
Se a mensagem cair em mãos erradas, o espião até poderá ativar os genes da fluorescência, mas não conseguirá compreender a mensagem.
Já o destinatário correto, já de posse do antibiótico adequado, matará as bactérias camufladoras e poderá ler a mensagem.
Os cientistas batizaram sua técnica de SPAM (steganography by printed arrays of microbes: esteganografia por matrizes impressas de micróbios).

terça-feira, 25 de outubro de 2011

OmniTouch transforma qualquer superfície em interface por toques

Em 2010, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, criaram uma tecnologia inédita de interface, que permite transformar a própria pele em um teclado virtual.
Eles a batizaram de Skinput - uma mescla de skin (pele) e input (entrada de dados).



Agora, em colaboração com a Microsoft Research, eles aprimoraram a tecnologia e a rebatizaram de OmniTouch - uma tecnologia que transforma qualquer superfície em uma interface por toque.
Como não poderia deixar de ser, a OmniTouch incorporou a tecnologia do Kinect, que substituiu os sensores acústicos por uma câmera para rastrear os dedos do usuário sobre as superfícies.
O ganho é que os controles podem ser projetados em qualquer superfície, sem exigir a instalação dos sensores.

Banho de mobilidade
Um pico-projetor superpõe teclados e outros controles em qualquer superfície, ajustando-se automaticamente ao formato e orientação da superfície, de forma a evitar distorções das imagens projetadas, permitindo que até braços e mãos transformem-se em interfaces usáveis.
A câmera detectora de profundidade do Kinect, por sua vez, rastreia os dedos em 3D, simulando com grande realismo uma tela sensível ao toque na superfície onde a imagem está projetada.
"É concebível que qualquer coisa que você faça hoje nos dispositivos móveis, você será capaz de fazer na sua mão usando o OmniTouch," afirmou Chris Harrison, criador do Skinput original e membro da equipe que fez o upgrade para o OmniTouch.
Digitar o número do telefone na palma da mão ou projetar um teclado qwerty sobre a carteira ou o caderno realmente parecem ser alternativas promissoras.
Antes, porém, a tecnologia terá que ela própria receber um banho de mobilidade: o aparato requer um suporte sobre os ombros, nada simpático e nem um pouco prático.


Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=omnitouch-interface-toques&id=020150111019

Claro permite postar mensagens no Twitter e Facebook usando a voz


A operadora Claro lançou nesta segunda (24) um serviço de atualização de status nas redes sociais Twitter e Facebook. Para habilitar o novo recurso, o cliente deve acessar a página do Post de Voz no site Claro Idéias, cadastrar seus dados e suas redes sociais. Cada mensagem terá custo de R$ 0,31 + impostos.
Depois, é preciso ligar para *789, gravar um recado e escolher se a gravação será incluída em suas páginas no Twitter e Facebook ou em apenas um dos sites. O usuário também tem a opção de ouvir a mensagem antes de postá-la.
“Este é um serviço pelo qual nossos clientes poderão dar um toque ainda mais pessoal às suas páginas na internet, além de adicionar às suas redes sociais um elemento muito importante na cultura do brasileiro, que é o uso de voz como meio de comunicação”, afirma Fiamma Zarife, diretora da área de Serviços de Valor Agregado (VAS) e Roaming da Claro.
O Post de Voz está disponível para todas as regiões do Brasil.





Fonte: http://pcworld.uol.com.br/noticias/2011/10/24/claro-permite-postar-mensagens-no-twitter-e-facebook-usando-a-voz/